terça-feira, 25 de junho de 2013

Coronel da PM fica na mira dos próprios militares durante protesto em BH

O policial estava sendo questionado por manifestantes sobre os tiros de borracha que estavam sendo disparados quando foi surpreendido por colegas da corporação.



Jogo do Brasil em BH é visto como de alto risco pela PM

Em meio à onda de protestos em todo o Brasil, um dos mais violentos ocorreu no sábado, 22, em Belo Horizonte, a Polícia Militar prevê confrontos “contundentes” com ativistas nas imediações do Mineirão, na próxima quarta-feira, 26, quando irão jogar Brasil e Uruguai pelas semifinais da Copa das Confederações. “Eu dou o confronto como certo”, afirmou o comandante geral da PM de Minas Gerais, Márcio Sant’ana.

Em coletiva nesse domingo, na 1ª Região Integrada de Segurança Pública, Risp, no centro da capital mineira, Márcio Sant’ana cogitou, inclusive, o auxílio de tropas do Exército e da Companhia de Missões Especiais do Interior para garantir a realização da partida. “O jogo será realizado normalmente”, respondeu após ser questionado sobre o enfrentamento considerado inevitável com os manifestantes.


Segundo o comandante, a expectativa de um confronto mais violento ainda ocorre em razão da experiência dos conflitos de sábado. No sábado, 60 mil pessoas participaram dos protestos em Belo Horizonte, mas apenas um grupo enfrentou a polícia. “Foi um cenário de guerra, a cidade ficou totalmente depredada e não vamos permitir isso novamente”, explicou.

Para a próxima quarta-feira, o perímetro estabelecido pela Fifa no entorno do Mineirão, na Pampulha, será mantido. A polícia informou que vai mudar as estratégias de combate, intensificando a atuação nos locais mais atacados no último protesto, como a Praça Sete e ao longo da Avenida Antônio Carlos.

Feridos

Os dois manifestantes que caíram do viaduto José de Alencar, sobre a Avenida Antônio Carlos, na manifestação de sábado, estão estáveis. Caio Lopes, 17, está internado no Hospital de Pronto-Socorro João XVIII, e Rafael Gomes, 22, no Risoleta Neves. Outros três feridos seguem internados e estáveis.

Incendiado

Um ônibus da linha 6420 (Vereda/Liberdade) foi incendiado, na BR–040, no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana. Não houve feridos. A estrada foi fechada no mesmo ponto duas vezes durante a semana por moradores pedindo melhorias no transporte coletivo. Segundo Cláudia de Souza, uma das líderes do movimento, a comunidade já fez um acordo com o Estado e a concessionária. “Esse vandalismo não representa nossos anseios.”

Com informações de O Tempo

Ronaldinho Gaúcho faz gol com chute incrível durante treino no Atlético-MG

Caixa e Galvão Bueno narrando gol do Jô com obra prima do jogador Bernard - Grêmio 0 x 1 Atlético-MG

Exército nega chegada de blindados a BH em ação militar contra protestos

Veículos modelo 'Guarani', que circulam na BR-381, serão usados em treinamentos de equipes na cidade de Três Corações, no Sul de Minas

Preocupado com as repercussões nas redes sociais, o Exército Brasileiro esclareceu que a imagem divulgada pelo Facebook nesta terça-feira, de blindados sendo transportados na BR-381, não tem qualquer ligação com as ações militares nas manifestações em Belo Horizonte. De acordo com a assessoria de comunicação da 4ª Região Militar, há uma movimentação de veículos que serão usados em treinamentos de equipes na cidade de Três Corações, no Sul de Minas. 

As atividades estão programadas para ocorrer em uma região de campo de tiros, área isolada para os exercícios militares. Os blindados vieram de São Paulo para Minas. Além disso, o Exército esclarece que o transporte desses veículos ocorre com frequência nas estradas mineiras por causa da presença da fábrica da Iveco, em Sete Lagoas. 

Com milhares de compartilhamentoas, a foto se espalhou pela rede social com informações de que os blindados fariam parte do reforço nas intervenções durante os protestos programados para quarta-feira em BH. A assessoria da 4ª Região Militar reforçou, inúmeras vezes, que não há intenção de usar os veículos em operações na capital.

Alexandre Frota revela ter passado uma noite com Marília Gabriela, Gabi


Marília Gabriela, 65, resolveu comentar sobre a polêmica declaração feita por Alexandre Frota, 49. Ele está preparando a sua biografia e já adiantou como curiosidade para o público, que passou uma noite com a loira.

Em entrevista à Bruno Astuto, da revista "Época", a apresentadora disse que é amiga de Frota e que sua revelação não a incomodou.

"Não me incomodou. Sou de uma geração em que todo mundo ficava com todo mundo, nos libertamos sexualmente e naquela época não havia essa fiscalização da genitália alheia que se tem hoje. Parece que houve um retrocesso, tudo tem que ter um nome e um sobrenome', desabafou.
Marília Gabriela está prestes a estrear mais um programa no SBT. "Gabi Quase Proibida", será um talk show que discutirá, sem tabus, assuntos relacionados ao sexo. A estreia será nesta quarta-feira (26), à meia noite. Fonte: OMG - Yahoo.

#CalaAbocaRONALDO: ''Não se faz Copa do Mundo em Hospital''

“Está se gastando dinheiro com segurança, saúde, mas sem estádio não se faz Copa. Não se faz Copa com hospital. Tenho certeza que o governo está dividindo os investimentos”

E você reclamando daquele perna de pau no seu time

Ruas de belo Horizonte vira praça de guerra


sábado, 22 de junho de 2013

Vídeo do pronunciamento, da presidenta Dilma Rousseff que promete pacto para discutir manifestações

A presidenta Dilma Rousseff falou em cadeia de rádio e televisão nesta sexta-feira (21) sobre os protestos que andam movimentando as principais cidades do Brasil. Durante sua fala, garantiu que governa para “os que se manifestam e os que não se manifestam”, que está ouvindo a voz das ruas, mas que o governo federal não transigirá em relação a atos de violência que ameacem a democracia. Garantiu também que convocará diversos setores para um amplo diálogo sobre as pautas envolvidas nas manifestações, em temas que vão de mobilidade urbana a segurança, saúde, educação e combate à corrupção.

De acordo com a presidenta, os protestos demonstram a “força de nossa democracia” e o “desejo da juventude do Brasil de ver o país avançar”. Segundo ela, os manifestantes deram “amplitude nacional” a suas pautas e é preciso “aproveitar bem o impulso desta nova força política”. Mas fez um alerta: “se deixarmos (esse movimento) perder rumo, estaremos desperdiçando uma oportunidade histórica e correndo o risco de colocar muita coisa a perder”.

Em sua fala, Dilma acentuou sua geração “lutou muito, foi torturada e perseguida” para que o Brasil fosse um país democrático. “Não foi fácil chegar onde chegamos, e não será fácil chegar onde muitos que foram às ruas desejam. Todos têm direito e liberdade de questionar tudo, propor e exigir mudanças, desde que de forma pacífica e ordeira. Não vamos permitir que uma minoria violenta e autoritária tente levar o caos aos principais centros urbanos. Eu asseguro: vamos manter a ordem, dentro dos limites da lei”, acentuou. “A voz da população será ouvida e respeitada, sem ser confundida com o barulho de alguns arruaceiros”.

Entre as medidas imediatas, Dilma Rousseff garantiu que vai conversar com chefes de outros Poderes, governadores e prefeitos para tentar construir um “grande pacto” em torno de algumas demandas dos manifestantes. A presidenta listou ações como o Plano Nacional de Mobilidade Urbana, o investimento de 100% dos royalties do petróleo na educação, a chegada de médicos do exterior para melhorar o SUS e a ampliação da Lei de Acesso à Informação. “Não abro mão do combate sistemático à corrupção e ao desvio de dinheiro público”, acentuou. Prometeu também receber líderes ligados às manifestações e aos movimentos populares para dialogar e receber contribuições.

“Precisamos oxigenar nosso sistema político, com instituições mais transparentes, resistentes ao malfeito e permeáveis à contribuição da sociedade”, acrescentou Dilma, propondo uma reforma política. “É equivocado pensar que qualquer país possa prescindir de partidos. Devemos ouvir a voz da cidadania em primeiro lugar, e não o poder econômico”.

A presidenta também referiu-se aos protestos contra as obras da Copa 2014. Segundo ela, os valores gastos são fruto de financiamento e serão pagos pelas empresas e governos envolvidos com as obras. “Jamais permitiria que saísse do orçamento público federal”, garantiu. “Estou ouvindo as vozes democráticas que pedem mudança. Estou ouvindo vocês. O Brasil sempre foi bem recebido em toda parte e precisamos dar a nossos povos irmãos a mesma acolhida. Futebol e esporte são símbolos de paz entre os povos”, falou Dilma.


Sul21